DISCURSO SOBRE O COLONIALISMO

Racismo, fascismo, colonialismo e Aimé Césaire, o criador da palavra negritude.

Descrição

Aimé Césaire

Este livro é uma declaração de guerra. Guerra ao racismo, ao colonialismo e à pomposa hipocrisia de intelectuais e políticos a serviço do capitalismo. Escrito por um pensador político que foi ao mesmo tempo um dos maiores poetas da língua francesa no século XX, Discurso Sobre Colonialismo é um monumento de elegância, ironia e fúria em forma de texto.

Lançado originalmente em 1950, na França, a influência deste pequeno livro é imensa. Tornou-se a bíblia de todos os militantes anticolonialistas em luta contra a dominação europeia, inspirou os líderes do movimento pan-africano e também os Panteras Negras, é citado (várias e várias vezes) por Frantz Fanon e citado também por Raoul Vaneigem, em seu A Arte de Viver para as Novas Geração, o best seller situacionista do Maio de 68 francês.

Talvez até mais atual hoje do que quando foi lançado, este livro demonstra que o fascismo é filho do colonialismo. Que o racismo é ferramenta fundamental da exploração capitalista. Que Hitler vive em cada burguês.

No Brasil de hoje, ajuda a entender que a mais recente emersão do fascismo, com toda sua brutalidade, ignorância e racismo, é menos uma reação a avanços nas questões sociais, que resultado da brutalidade, ignorância e racismo serem as armas básicas do capitalismo em sua luta de sempre para preservar a infame desigualdade social brasileira.

Uma obra fundamental, urgente para nossos tempos, numa edição ilustrada por Marcelo D’Salete e traduzida por Claudio Willer. Com notas explicativas e uma cronologia da vida, obra e combates de Aimé Césaire.

 

“A densidade dessas palavras, lançadas ao ar como pedras por um vulcão, é a negritude que se define contra a Europa e a colonização. O que Césaire destrói não é toda a cultura, é a cultura branca; o que ele traz à luz não o desejo genérico, são as aspirações revolucionárias do negro oprimido; o que ele toca fundo não é o espírito, mas uma forma de humanidade concreta e específica (…) as palavras de Césaire são pressionadas umas contra as outras e cimentadas por sua furiosa paixão. Entre suas arriscadas comparações e os termos mais remotos, corre o fio secreto de ódio e esperança”
– Jean-Paul Sartre

“Césaire é o protótipo da dignidade (…) e sua palavra é bela como o oxigênio nascente”
– André Breton

“Até 1940, nenhum antilhano era capaz de se considerar preto. Só com o aparecimento de Aimé Césaire é que se viu nascer uma reivindicação, uma negritude assumida”
– Frantz Fanon

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Título do livro:

DISCURSO SOBRE O COLONIALISMO

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