Descrição
Para além de polo de referência para os grupos locais e regionais que se constituíram ao longo da Primeira República no interior do estado ou em outras partes do país, a cidade de São Paulo, nesse período, pode ser concebida como um ponto de largos circuitos de atuação e de mobilidade dos ativistas do movimento anarquista transnacional. São Paulo conectava-se externamente a outras cidades tais como Buenos Aires, Montevidéu, Nova Iorque, Paterson, Madri, Lisboa, Turim e Livorno. Mais do que um livro de sociologia histórica, é um estudo sobre como pessoas comuns organizaram cultura, educação, imprensa e ação coletiva para enfrentar estruturas de poder. Uma obra que ilumina a força da ação direta e da imaginação política.




