Descrição
Editado e impresso em Portugal pela Barricada de Livros, a obra inclui ensaios como “Tomada de posse”, “A proclamação da Comuna”, poemas como “Lembranças da Caledônia” e todos os contos da anarquista que sobreviveu ao massacre da Comuna, à prisão e exílio e criou a bandeira negra, símbolo do movimento.
“De acordo com Maurice Dommanget, Louise Michel estava entre as primeiras a anunciar a bandeira negra como um emblema do movimento anarquista […]. Em 9 de março de 1883, Louise Michel utilizou uma anágua preta como bandeira em uma manifestação de desempregados e desesperados, durante a qual as participantes saquearam diversas padarias. Nove dias depois, em 18 de março, no décimo segundo aniversário da eclosão da Comuna de Paris, ela fez um discurso no clube radical Salle Favié na pobre região de Belleville em Paris:
‘Chega de bandeiras vermelhas, encharcadas com o sangue de nossos lutadores. Eu levantarei a bandeira negra, em luto pelos nossos mortos — e pelas nossas ilusões.’”